Chamo-me Rita.
Quando era criança queria ser escritora ou jornalista. Sempre adorei escutar estórias, histórias e escrever. Sou amante de palavras… de silêncios… de boas conversas (aquelas que partilho com os outros e as que tenho comigo mesma) … companheira das metáforas e da poesia das paisagens internas.
Na minha cabeça é normal que os pensamentos e reflexões surjam como imagens, e adoro ser inspirada!
É fácil sentir-me em casa sempre que o café chega sem açúcar. E se vier acompanhado por chocolate negro então, então sinto-me mimada.
Quando o ruido cá dentro é grande, gosto de deixar a alma falar através das mãos… quando for grande vou ser joalheira!
A vida encaminhou-me para a doulagem em 2009 e desde então a metáfora do casulo humano vive no meu quotidiano e a importância dos vínculos na forma como observo, escuto e atuo.
Acompanhar pessoas na perinatalidade valida a admiração e respeito profundos que tenho pela natureza dos processos de transformação em nós. Do que nos é comum e do que é único na viagem.
Na pluralidade das formas como os caminhos perinatais se desenham, defendo ativamente que todos temos direito a ser comtemplados e respeitados na nossa individualidade e circunstâncias e a exercer a nossa liberdade de escolha informada. E merecemos receber apoio nos passos que damos, nos altos e baixos das marés.
No exercício constante da maternidade em mim, o lugar das minhas experiências perinatais é um lugar onde muitas vezes regresso para me situar e reconhecer. Agradeço ter acolhido as minhas crias com o privilégio da informação, da possibilidade de escolhas e do apoio.
Chamo-me Rita, sou doula, guardiã e testemunha de histórias de transformação pessoais e coletivas.
Área de Atuação: Zona Metropoliaina de Lisboa